A mão fria, pelo inverno ou pela mente distante, toca-me firme. E nada me diz. Dissera-me outrora. Tocara-me quente e voluptuosa - ora as pernas, ora a face -, agradava-me. Desejara-me e me tivera. Ainda toca minha mão, minha pequena e nua mão. Mas, já não a sente. Tampouco a deseja. E toca minha coxa, numa tola tentativa de chama.
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